Subi hoje, esbaforido de calor, a rampa da Feira, e ei-lo o Marquês da Bacalhoa, do António de Albuquerque, descendente pelo lado paterno do Afonso de Albuquerque, do lado materno de João de Barros. Apanhava sol. Diz no exórdio Paulo da Costa Domingos: «Ele tem tido uma vida de aventuras: bateu-se em duelo em Madrid, caçou no Cabo com lordes, tocou guitarra em Trouville e teve uma loja de instalações eléctricas em Itália». Morreu de cancro na bexiga, a gritar e a mijar-se, a miséria a rir-se de quem escreveu a escarnecer. Agora está aqui a meu lado. Junto, no mesmo tomo, A Execução do Rei Dom Carlos, do mesmo. Tem como menção ter sido terminado na Ermijeira, em 6 de Setembro de 1907.