É seguramente um labirinto de sentimentos e de vivências; é essa complexidade que talvez permita chamar-lhe um romance. Mereceu ontem uma menção crítica no jornal Expresso. Citei-a, aqui. A autora da recensão é a Professora Helena Barbas. No mesmo dia o poeta Nuno Júdice apresentou-o livro em Faro.
Mentia se não dissesse que isso traz alegria. Um autor gosta da sua obra e por isso consente na sua edição.
Eu sei que no mundo dos escritores ninguém pensa assim. Deveria fazer de conta que não li a crítica e que não fiquei feliz por ser muito amável, para poder fingir ignorar quando vier bordoada de meia-noite ou aqueles silêncios que desanimam. Mas sou este e não aquilo.
Ontem descobri-lhe uma gralha, ao livro tantas vezes revisto: um «fui» em vez de foi. Um pequeno sinal de imperfeição mostra a fragilidade no escrito. Oxalá ninguém dê conta.