Ler, nem que seja num dia de sol, refugiado o leitor em sombras, ou num dia sombrio, em busca o leitor de uma luz e seu calor. Ler até enregelarem os dedos ou lacrimarem os olhos. Ler de mãos suadas e de costas doridas. Ler até não haver mais exterior, nem o mundo de todos os outros. Desfolha-se então o leitor, irado de razão, armado até aos dentes de ganas de viver.