O livro chama-se "Os Livros que Devoraram o meu Pai". É pequeno mas eu tenho tido pouco tempo. É uma história incrível. Ganhou o Prémio Literário Maria Rosa Colaço, mas é um livro para crescidos lerem. Pelo que contém de sabedoria bondosa e profundidade de alma. Ontem ainda consegui chegar à página 64. «Ele disse-me que eu andava a ler as histórias que se escondem nas paredes brancas das folhas, entre as letras dos livros, nos espaços entre as palavras».
Talvez seja o modo mais magnífico de ler, sabendo «uma gramática construída pela imaginação».
Não percam este livro. Escreveu-o Afonso Cruz. Não o conhecia o que seguramente imperdoável ignorância minha. Está aqui. Acreditem na incultura que digo ter.
Esta madrugada de insónia vou tentar mais umas folhas de "A Estranha História de Vivaldo Bonfim".Para que o Literatura não pareça um mundo cheio de «letras a fingirem de mortas».
Esta madrugada de insónia vou tentar mais umas folhas de "A Estranha História de Vivaldo Bonfim".Para que o Literatura não pareça um mundo cheio de «letras a fingirem de mortas».