Sábado sem chuva. Deveres da profissão que podem esperar. Manhã de veraneio. Na Rua de Anchieta, livros! Entre eles este Gionanni Papini. Obra de desespero e clamor, cartas ficcionadas, apelo à Fé como Graça quando a razão a negue.
Escreveu-o em 1946. Editou-o a já ida Quadrante, que tinha sede na Rua do Passadiço, em Lisboa. Publicação sem data. Nem no portal da Biblioteca Nacional consta. A capa é gravura de António-Lino.
Irá juntar-se a tantos de sua autoria que tenho pacientemente comprado e lido, fruto do génio de quem escreveu o "L'Uomo Finito", depois do qual, mesmo cegos os olhos do corpo, a alma ganha, na escuridão, clarividência.