Gosto de livros mas por vezes é difícil ler publicações que falam de livros.Acontece comprar, abrir uma página, ler umas linhas e ficar só isso. Aconteceu com este número do JL, como sucede frequentemente com o JL. Desta vez ficou-me a 'autobiografia' da Julieta Monginho, na última página do jornal e dela uma frase solta. «Tudo se consumou, tudo se consumiu», escreve, pensando no tempo em que chegou aos trinta anos, o tempo dos balanços. É uma crónica de vida, a quem chamou 'Cidades Habitadas', a síntese de um pai e de uma mãe e de uma história que começou em Verona, por alturas de 1956. O tempo dos amores.