A capa vai ser construída a partir deste quadro, do meu Hugo Bernardo. É estudante de Arte. Vinte anos de esperanças. Mora aqui. O texto é uma narrativa sentimental. Chama-se Não se Brinca com Facas. Abre assim: «Explodira-lhe o sol na cabeça e pela noite choveram estrelas na alma, escorrendo alegria. Acordara nua, o corpo em riso. Nesse dia já não poderia enganar-se. Era amor, por uma forma irrecusável, nunca antes sentida. Se morresse agora, ia-se no acto de nascer, esvaída».
Oxalá o livro tenha sorte. Não gostava que o confundissem comigo. Vai para a gráfica dentro de dias. Começo a organizar-me para o dia do lançamento. Nesse dia lá estarei. Faz parte das normas que o autor apareça, mesmo que encabulado.