Redonda, cheia, prometedora de um ano novo repleto de coisas boas, a lua sobe, impondo-se ao céu que a recebe. Escondiam-na nuvens de chuva, uma chuva purificadora do ar, fecundadora da terra.
Na terra os campos estão gelados. Na cidade as pessoas apressam-se porque hoje fecha tudo mais cedo e há em muitas casas passas e champanhe e meia-noite. E há sair de casa para o fogo de artifício da esperança.
Talvez haja um livro onde isto seja descrito com melhor propriedade e mais nítido sentimento. Um livro que eu pudesse ler, sobre uma lua que povoasse os céus, anunciando um Bom Ano.