Germano de Almeida é advogado e escritor e acho que não se pergunta se é mais uma coisa do que outra porque é as duas coisas independentemente do momento.
Recusando a deixar entrar na saponária um fato ataviado em cheviote inglês, o Senhor Napumoceno da Silva Araújo «admitiu, porém, que o seu corpo viesse a pedir terra antes de cumpridos os dois anos - e ainda faltavam cerca de 18 meses».
Depois morreu, foi enterrado, naqueles enterros em que «estamos habituados a tocar djosa quem mandób morrê».
O livro é a história do testamento. Mais do que a expressão de sua última vontade, ele é um livro de memórias. Germano de Almeida, advogado e escritor entendeu isso e disso fez um magnífico romance. Fui buscá-lo este começo de manhã à estante, por me lembrar que ele existia.