Quando não se lê folheia-se. Na televisão zapinga-se [e porque é a palavra não haverá de existir? ou terei de dizer zapa-se?], na blogoesfera clica-se.
Em passeio madrugador fui parar aqui. O homem foi um daqueles que achava que com a moralidade e a polícia conseguia endireitar o mundo.
Permito-me citar a seu respeito este excerto ilustrativo, retirado do blog visistado: «José Daniel nasceu em Colmeias – Leiria a 31de Outubro de 1757, donde cedo saiu. Chega a Lisboa aos dois anos de idade, onde falecerá a 7 de Outubro de 1832. Sob o pseudónimo de Josino Leiriense, que usava nas tertúlias da Arcádia Lusitana, Rodrigues da Costa teve uma vida de notoriedade social e intelectual, testemunhadas em várias obras literárias que publicou, quase sempre sob a forma de folhetos, que se vendiam como “livros de cordel”. Foi promovido a Major da Legião Nacional do Paço da Rainha. Gozando da protecção do Intendente-Geral Pina Manique empenhado em manter a ordem social e reprimindo os ideais iluministas da Revolução Francesa».
O mundo que ele combateu triunfou. Ficaram amarelecidos os folhetos combativos que hoje são raridade bibliófila de coleccionador. Um dia será tudo pó.