É um anúncio de uma livraria em Praga. Chama-se Anagram. Fica aqui. Vê-se, e um súbito arrebatamento de viajar possui-nos, despertando aquela parte de nós onde mora o desejo de ler, abraçando-nos nocturnamente. São noites de insónias fustigadas por ventos adversos, ficcionais, a vela grande da imaginação a todo o pano, os pés fincados no convés da leitura com pavor que ao voltar de uma folha se ouça em prosa marítima o grito de homem ao mar.