Numa carta que escreveu em 1 de Dezembro de 1905 a Amadeu de Souza Cardoso, Manuel Laranjeira, sentindo «morrer a vida» diagnosticava a doença: «não poder talhar a vida ao nosso ideal». «É uma enfermidade de que não sofre o Lopes brasileiro, e ainda bem, poque seria relaxar muito a enfermidade. Demais a mais, a ele bem lhe bastam os calos e joanetes, que são as doenças transcendentais de que sofre um nabo daqueles». As cartas foram publicadas em 1943, numa edição da Portugália, com um prefácio de Miguel de Unamuno, numa colecção chamada Documentos Humanos. Apropriadamente.