Li aqui. Já tinha lido, talvez no livro de saudade que o Francisco Espadinha da Presença lhe dedicou, talvez no que o Bénard da Costa escreveu sobre a sua geração. «Também do António Alçada Baptista! Depois do encerramento da Moraes Editora uma senhora interpelou-o com alguma vivacidade dizendo-lhe: "Que pena! O senhor não devia deixar acabar assim a sua Editora! O seu trabalho foi muito importante. Devia fazer tudo para continuar. O senhor tinha obrigação de continuar, blá, blá..." E o António com aquela calma proverbial que o caracterizava perguntou à senhora: diga-me lá quantos livros nossos comprou? E ela disse: "nenhum"! "Pois é...também foi por isso que nós encerrámos"...».