sábado, 4 de novembro de 2006
A eternidade do amor
Ainda o tenho aqui, por acabar de ler o «Borges Verbal», recolha paciente de citações do seus escritos. Entre algumas banalidades, genialidades e trivialidades, está ali a ideia de que o «o amor é eterno enquanto dura». Só quem perdeu pela cegueira a noção feliz do espaço, tem uma tal descrença triste na dimensão do tempo. Talvez por estar a entardecer, dou comigo a pensar que para um homem só, o infinito é um momento transitório de si.