quinta-feira, 8 de março de 2007
Volta meu cavalo alazão
Eu que levo a vida a rir, só vejo gente triste à minha volta! Pensei nisto e nisto penso em cada hora de sorriso em cada noite de gargalhada.
Ó vós, gentes de cenho carregado, alma sorumbática, que sois musgo nas paredes da vossa alma! Acordai, escancarando-as, de par em par, as janelas do entendimento e percebei, enfim! Façam como eu: rir, rir até mais não! Mas atenção, riam-se de vós e do que parecem. Cavaleiros da triste figura, apeados de montada, escoicinhai nos desgostos passados e parti, esporeando o corcel da vida presente, à desfilada, montanha abaixo, rumo futuro para a terra do nunca, sulcando-as, pedregosas, as veredas do Destino!
Vereis que vale a pena. Para quem não tiver arcaboiço poético, há a Feira Popular, julgo eu, ou até essa, lunapark barato dos sem eira nem beira dos sentimentos fortes, também já desapareceu?