terça-feira, 25 de dezembro de 2007
O gozo imortal
O Charlie Chaplin que conhecemos é aquela figura coincidente com o garoto que teve roubar comida para sobreviver, fruto de uma infância desvalida, o vagabundo Charlot.
Mas há um outro, o homem da reiterada infelicidade conjugal, semeando um caudal de relações falhadas, divórcios sucessivos e amores irrealizados.
Morreu no dia de Natal. Três meses depois, ladrões roubaram o corpo, para tentarem extorquir dinheiro à família à conta do resgate.
Terminou assim em caricatura milionária , uma vida em que a miséria foi elevada à categoria de ridículo, para gozo imortal de todos nós.