sábado, 24 de dezembro de 2005
De vésperas
Há um ditado brasileiro que diz que «às vezes é preciso fingir de morto para continuar vivendo». Talvez tenha sido isso. Tal como como nos corpos em agonia, a Mãe Natureza desliga-lhes tudo o que gasta energia vital, lançando-os em coma. Fica o mínimo aplicável à sobrevivência. Não escrevi, mal li, quase não pensei. No mais, tentei cumprir as minhas obrigações profissionais e os meus deveres pessoais. Aqui estou, quase sem fôlego, na véspera de Natal. Quando eu era miúdo ansiava por amanhã. Hoje também.