terça-feira, 29 de agosto de 2006

Longínquo

Eu, que não me sinto branco nascido em África, e nasci em Angola, nem europeu se isso não for Portugal, penso agora no Quénia longínquo. Um sentimento apátrida, invade-me o ser, como se um nómada, para quem tivesse morrido a família primeiro e lhe tivessem destruído a aldeia depois.