domingo, 9 de dezembro de 2007
Camões e Macau
Eu tenho um amigo que possui, na sua maneira discreta de ser, uma capacidade profunda de surpreender. Quase como quem anda pé-ante-pé por um casa adormecida que não quer acordar, passou por todos nós, a cumprimentar-nos pelos êxitos efémeros, escondidos debaixo do braço, os rolos de um desconhecido texto seu, de que nem murmúrio nos chegava, preocupado connosco.
Ei-lo, enfim. «Camões esteve ou não em Macau?», pergunta Eduardo Ribeiro, um irmão a cuja seriedade eu devo não ter ficado enforcado na corda da infâmia naquele Oriente fatal onde ele se radicou. Como foi possível que tu nem a nós desses conta de que albergavas dentro de ti aquele valor que o teu trabalho demonstra?
Ei-lo, enfim. «Camões esteve ou não em Macau?», pergunta Eduardo Ribeiro, um irmão a cuja seriedade eu devo não ter ficado enforcado na corda da infâmia naquele Oriente fatal onde ele se radicou. Como foi possível que tu nem a nós desses conta de que albergavas dentro de ti aquele valor que o teu trabalho demonstra?