domingo, 17 de julho de 2005

Um mundo panorâmico

Havia uma janela panorâmica sobre o rio e nele, insignificantes pela distância, banhistas do interior, dos que não têm mar, nadavam no que lhes resta. Talvez o vinho ajudasse a recompor-me. O mundo percebe-se na lógica que têm todos os outros; mesmo quando não é comnosco, é quase sempre por nossa causa. Saudêmo-los, pois, precisamente assim, à distância, e para que tudo lhes reste e nada lhes falte.