quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

Na imensidão de um muro

Eu tenho um amigo que em cada Natal manda imprir um livrinho com poemas e pequenos outros textos que selecciona e o distribui por aqueles a quem quer obsequiar. Este ano, uma amiga fez o mesmo com belíssimos textos seus. Fale-se, para já, do primeiro, onde eu leio o que estará inscrito num momento da imensidão da Grande Muralha da China: «a certeza guardada como reserva, elogios não esperados de um artista, a descoberta da nobreza em nós próprios». São as três coisas boas.