quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

Crónica da hora que passa

Uma leitora disse uma vez em estilo de amabilidade, ao ler o que por aí escrevinho, «as coisas que lhe passam pela cabeça!». É! Sou assim a modos que um passador. Não por andar passado de todo, mas por tudo aquilo por que já passei. Passar por passar, escrevo isto e lembro-me do personagem do livro do Sttau Monteiro, o Luís Infante de Lacerda Sttau Monteiro, o que escreveu «Um homem não chora», que andava sempre com um pacotinho de passas no bolso: num caso, como no outro, carências de açúcar e excesso de afecto.