domingo, 22 de fevereiro de 2009

O oco

Continuei com as aventuras do Kiá, desta feita envolvendo o Príncipe Rodolfo da Sérvia, o Conde de Castronovo, o encontro onde o Largo da Estefânia se cruza com a Pascoal de Melo e que a senha «o ninho da águia» proporcionou, o anão, o mealheiro quebrado, a mulher austríaca de farto seio e o agente secreto Cabral, a criança raptada e subsituída, o manicómio do Dr. Hernâni e, eis-me onde queria, o interior do Arco da Rua Augusta.
Há nas entranhas desse monumento triunfal um relógio e o mistério do seu vazio. A entrada faz-se por uma disfarçada portinhola. Por debaixo da praça o oco que a estacaria sustenta. Hoje ronda por ali a toupeira do metropolitano e um halo de insegurança.