quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A arte de não fazer nada



São verdadeiros actos de amor e de dedicação, quase um serviço público. Claro que muitas vezes são «picados», os seus textos, as imagens que editam, pura e simplesmente copiados sem ao menos a gentileza de uma menção. Conhecia os Dias que Voam, agora outro chamado Ilustração Portuguesa que me remeteu para um terceiro, o Artistas Portugueses. Publicam material antigo que anda muitas vezes pelos esconsos dos alfarrabistas, que os herdeiros jogam fora, com desprezo, ao esvaziar as casas vazias de quem os coleccionou. Num deles encontrei esta Crónica Feminina de 1964, dedicada à magnífica arte de não fazer nada.