domingo, 13 de maio de 2007

Andar com o janêro!

«Esta noite nã dí dormido nada!... – Atã perquém? – Os gatos andam p’aí com o janêro, era uma miada qu’a casa até tremia...». Descobri este português magnífico, antigo, viajando com insónias e sem ao menos uma maçã para entreter o dente e aquietar o corpo em sobressalto. Foi em Monchique, em «O Parente de Refóias». Glossário risonho, cheira a sol e a sul, o que a mim, ser bisonho e implicativo é como se fosse do outro lado do mundo da minha neurose, terra onde está sempre a chover.