sábado, 19 de dezembro de 2009
Sempre a abrir
«De que música gostas?», perguntou. «De toda!», respondi. Ter nascido em África meteu-me ritmo no corpo, viver na Europa ideias na cabeça. Viver no planeta Terra deu-me a noção da precariedade, vogar na Galáxia por onde passa a Via Láctea ungiu-me com a mística da insignificância.
Poeira no cosmos, a música mefística dos Zarragorth e outra mais, necrófila, sempre a abrir o reino das trevas, a noite da luz, eis a companhia para a travessia subterrânea para mais um ano. Abjuro te, spiritus nequissime, per Deum omnipotentem..