sábado, 30 de julho de 2005
Toldado de sol
Leio no Algarve o Nuno Júdice, que aqui nasceu e no mesmo ano que eu. E confronto-me com o retrato «daqueles homens que tendo perdido tudo, ou não tendo chegado sequer a juntar alguma coisa, optavam por exibir a sua velhice gasta e inútil como se fosse um património capaz de se impor aos respeito dos concidadãos». Sopra uma brisa morna, um sopro de juventude. É a promessa de que tudo é possível, apesar dos concidadãos, a começar pelos do toldo ao lado.